domingo, fevereiro 06, 2005
O MEU programa eleitoral para o ES
Agora que acabei os exames de recurso posso, com mais tempo, dedicar-me a lançar alguns desafios ou ideias, que apesar de não serem novas, suscitarão com certeza alguma discussão e como resultado poderão originar outros conceitos ou modelos. A primeira ideia irá com certeza lançar o polémica:
Universidades Periféricas – Como Universidades periféricas entendem-se aquelas que não estando nas grandes Metrópoles, pertencem a cidades capitais de Distritos ou a regiões que importa desenvolver. A estas, uma discriminação positiva servirá para as promover e melhorar enquanto motores de desenvolvimento. Será necessário que essa oportunidade e benefícios extraordinários concedidos, independentemente de serem financeiros ou de outra ordem, sejam acompanhados através de uma monotorização rigorosa para que os objectivos traçados à priori, sejam plenamente cumpridos. Sou estimulador de uma cultura do mérito e não tenho por hábito criar este tipo de excepções, mas através de outros pontos do pseudo-programa eleitoral para o Ensino Superior, que se irão seguir nos próximos dias, dará para compreender esta filosofia "pontual". Pontos como "administração profissional das instituições", "desígnio nacional", "competitividade internacional", "controlo fiscal", "avaliação independente", são no fundo uma série de pontos que apresentarei nos próximos dias, para de certa forma sustentar este devaneio. O país processa-se demasiado a duas velocidades que se deverão combater de imediato, pois caso contrário, terão efeitos, a médio prazo, de âmbito económico, geográfico, populacional e de sustentabilidade. Os critérios para a a atribuição do título de "periférico" seriam mutáveis, ao longo do tempo, mas só iriam ser atríbuidos mediante apresentação de candidatura própria a um gabinete ou comissão criada para o efeito. Esta ideia tenciona ser 100% rigorosa, sem estimular falsas necessidades, apenas movida na vontade de equilibrar o país! Que comecem os comentários:
Comments:
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Descentralizar o Ensino Superior. Maior investimento e reconhecimento das Universidades Periféricas, sem dúvida que implicaria desenvolvimento regional.
Évora é um caso que promete, já com pólos industriais e com a iminente fábrica de aviões, há que apostar.
A ideia é boa.
Évora é um caso que promete, já com pólos industriais e com a iminente fábrica de aviões, há que apostar.
A ideia é boa.
Há uma pescadinha de rabo na boca nesta questão: é mais fácil às universidades mais antigas conquistar o financiamento de projectos, o que dificulta duplamente a vida às mais recentes. Não é fácil, não senhor.
Caro Bandido ORiGInAl,
Sobre a fábrica de aviões sei o que há muito se vem falando na imprensa e na blogosfera: http://blog_ue.blogspot.com/2004/08/vora-vai-fabricar-avies.html
http://blog_ue.blogspot.com/2004/08/vora-vai-fabricar-avies-ii.html
Tudo indica que o projecto será lançado, mas para já não há nenhuma confirmação oficial.
Cumprimentos à embaixada de ZURUGOA.
Sobre a fábrica de aviões sei o que há muito se vem falando na imprensa e na blogosfera: http://blog_ue.blogspot.com/2004/08/vora-vai-fabricar-avies.html
http://blog_ue.blogspot.com/2004/08/vora-vai-fabricar-avies-ii.html
Tudo indica que o projecto será lançado, mas para já não há nenhuma confirmação oficial.
Cumprimentos à embaixada de ZURUGOA.
Este é sem duvida um tema que nos leva a questionar se vale a pena ter ou não ter universidades periféricas!
Pois eu tenho uma certeza que deve existir Universidades Periféricas, mas não como a Universidade de Évora, pois esta Universidade é um exemplo que não deve ser seguido por outras, esta universidade parou no tempo, claro que nos questionamos sobre se tem fundos para o bom funcionamento, pois acredito que não tenha, esta Universidade só para manutenção gasta balúrdios de dinheiro. Mas então se não tem condições para funcionar porque não fecha-la? Para que existe a universidade se os alunos não gostam de estar nela e se saem mal preparados? Ou então em vez de ter umas dezenas de cursos porque não opta só por alguns?
Pois ao contrario dos meus colegas penso que esta Universidade não tem condições para ter cursos de engenharia. Quando tiver mais tempo explicarei melhor as minhas razões.
Esperem por mim..
António Beirão
Pois eu tenho uma certeza que deve existir Universidades Periféricas, mas não como a Universidade de Évora, pois esta Universidade é um exemplo que não deve ser seguido por outras, esta universidade parou no tempo, claro que nos questionamos sobre se tem fundos para o bom funcionamento, pois acredito que não tenha, esta Universidade só para manutenção gasta balúrdios de dinheiro. Mas então se não tem condições para funcionar porque não fecha-la? Para que existe a universidade se os alunos não gostam de estar nela e se saem mal preparados? Ou então em vez de ter umas dezenas de cursos porque não opta só por alguns?
Pois ao contrario dos meus colegas penso que esta Universidade não tem condições para ter cursos de engenharia. Quando tiver mais tempo explicarei melhor as minhas razões.
Esperem por mim..
António Beirão
Realmente as condições são questionáveis, mas podem melhorar. Penso que os alunos poderão ter um papel mais activo e exigir maior qualidade, usando o bom senso e acções moderadas. Sou contra acções radicais, tipo as acções tomadas no início do semestre onde os portões da universidade foram trancadas a cadeado. Este tipo de acções são irracionais e enfraquece-nos.
Há que haver discussão para encontrar a melhor forma de reivindicação.
Beirão, há muito tempo que estou a tua espera. Pelas conversas que tenho tido contigo, penso que a tua opinião conta bastante e podem-se levantar questões pertinentes.
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Há que haver discussão para encontrar a melhor forma de reivindicação.
Beirão, há muito tempo que estou a tua espera. Pelas conversas que tenho tido contigo, penso que a tua opinião conta bastante e podem-se levantar questões pertinentes.
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